Passeando em Ville de Quebec

Vista do alto

Vista do alto

Após quase dois anos vivendo em Montreal, finalmente tivemos a oportunidade de conhecer Ville de Quebec. Queriamos muito ter feito essa viagem antes, mas a correria da vida e outros probleminhas nos impediram de ir antes. Mas, apesar do inverno, conseguimos nos programar para passar um fim de semana na capital da Belle Province. A oportunidade de visitar amigos e conhecer o famoso Hotel de Glace deram empurrãozinho.

Planejando a Viagem

Ville de Quebec fica a 3 horas de viagem de Montreal. Existem dois caminhos diferentes com praticamente a mesma distância. Pela autoroute 20, ao sul do rio Saint-Lourent, passando por Drummondville ou pela 40 do outro lado do rio, passando por Trois-Rivières. Fomos pela 20 e voltamos pela 40, mas não fez diferença pois não dá para ver muita coisa da estrada.

Para passar a noite, reservamos um hotel pela internet no site Expedia. Da última vez, usando Hotwire, tivemos o azar de pegar um hotel decadente onde faltava água quente! Mas dessa vez acertamos em cheio. O Hotel Sepia nos atendeu em 100% com conforto e bom atendimento, recomendo.

Antes de viajar listamos as atividades sociais, históricas e culturais disponíveis e logo percebemos que 2 dias não dá pra nada. Então elegemos nosso principal objetivo conhecer o Hotel de Gelo e realmente é uma experiência imperdível.

Hotel de gelo: o hyper-mega-super-iglu

Quebec1

Entrada do hotel de gelo

Acho que quem paga para passar a noite roda numa cama gelada entre quatro paredes de gelo, está pagando para entrar numa fria, literalmente. Por isso o hotel fatura alto com as pessoas, que como nós, pagam apenas para conhecer.

O passeio é bem legal. Cada salão tem um charme especial e se você chegar antes de oito horas da noite, pode visitar cada um dos 36 quartos. Cada um deles tem uma decoração diferente e alguns são verdadeiras obras de arte.

A estrutura do hotel é toda feita de gelo  e cada parede é ornamentada por esculturas. Para completar o visual, luzes de diversas cores são estrategicamente posicionadas. No final do passeio há um grande escorregador de gelo, diversão garantida para crianças e adultos. Tem várias fotos lá embaixo.

O centro antigo de Ville de Quebec

Rua estreita

Rua estreita

A cidade é toda muito bonita, mas o centro antigo tem um charme especial. O fato de  Quebec ter sido uma cidade murada – a única na America do Norte segundo a Wikipedia – somado à existência de ruas estreitas com altos e baixos, nos faz sentir que estamos em algum lugar da Europa. Ok, nunca fui à Europa, mas me senti lá.

Infelizmente o passeio a pé pelas fortificações e a visita ao Chateau Frontenac foram cancelados. Primeiro, toda a área está em obras atrapalhando a caminhada. Segundo motivo, estava fazendo muito frio e apesar de estarmos com nossa melhores roupas de inverno, o frio estava congelando o rosto. Como pretendemos voltar no verão, adiamos esses passeios. Mas tiramos algumas fotos bonitas, de dentro do carro.

Museu da Civilização

Ateliê de fantasias

Ateliê de fantasias

O clima frio nos convidou a fazer uma atividade indoor, então descemos para a cidade baixa onde fica o Museu da Civilização. Esse é um passeio muito interessante. O museu vai além do óbvio – que seria a história da região, a colonização francesa, a invasão do ingleses, etc – incluindo exposições muito interessantes, sempre envolvendo arte, tecnologia e interatividade.

As crianças puderam participar de ateliês de música e fantasias e interagir em diversas exposições. O ponto alto foi a exposição interativa Aqua. Uma exposição multimídia idealizada por Guy Laliberté – o Sr. Cirque du Soleil – sobre a importância de preservarmos a água potável.

Ficamos o dia inteiro no museu até cansarmos, aliás só os adultos pois as criança precisaram de mais 30 minutos no playground do Burger King para ficarem cansadas. Fizemos então a viagem de volta pra casa, sendo brindados por um lindo por-de-sol.

Quero mais…

Ficou faltando uma visita detalhada pelo centro histórico, visitar as quedas em Chute Montmorrency, etc e etc. Mas da próxima vez vamos na primavera ou no verão. Ficam as fotos abaixo.

5 opiniões sobre “Passeando em Ville de Quebec

  1. Olá Adriana e Sandro,
    Sou a Kamila casada com Leonardo temos um filho chamado Dante e estamos com planos de imigrar para o Canadá. Gostaríamos de manter contato com vocês para nos informarmos de como é a realidade por aí principalmente com filho. Espero mantermos contato.
    Grande abraço.

  2. Boas Sandro!

    Quando ao hotel de gelo, achei muito comercial as esculturas, todas com alusão a alguma marca!

    Não sei se vocês foram no Petit Cochon Dingue – na parte antiga da cidade, bem embaixo; lá tem a melhor torta de morangos que já comi na vida!

    A respeito do clima, como você não respondeu na comunidade, deixo a cópia aqui:

    Não sou metereologista, mas de experiência própria (fiquei 1 ano na Cidade do Québec), quando do inverno de 2008/2009, especialmente no local próximo onde eu morei (Sillery, G1SK6, esquina da William com a Sheppard – veja no Google Maps) e na direção ao São Lourenço, bate um ventinho… O ano todo.
    Eu caminhei e andei de carro por toda a costa da Cidade do Québec e por Lévis também (fica do outro lado do rio São Lourenço).
    A experiência de atravessar o rio de balsa para ver a queima de fogos no Ano Novo foi bastante interessante: Minha esposa ficou 5 minutos no lado de fora esperando eu tirar a foto dela e simplesmente não quis mais saber de ir para fora do carro. Estava -20oC com sensação de -30oC, sem umidade (o que tinha de água, havia congelado).
    Na volta, resolvi vir pela estrada e pela ponte. Não podia passar de 60 km/h porque o vidro ficava coberto de ar gelado (congelava de dentro para fora), pois o aquecimento do carro, no máximo, não dava vencimento (e olha que era uma SUV compacta, Honda CRV 98).
    O local em si é muito bonito, tem casas legais (muitos ingleses de família tradicional se instalaram em Sillery) e tem a grande vantagem tática de estar numa posição elevada, o que facilita a observação. Porém, existe o custo a pagar, que é a existência de vento constante (que eu me recorde nunca foi menos de 15km/h), o que faz o pessoal ficar entocado, mesmo quando não é “inverno”. A impressão que se tem, passeando nessas áreas, é que é deserto. Há um certo movimento em dias acima de 20oC e com pouco vento, na parte onde há ciclovia, embaixo da encosta, na Boulevard Champlain.

    Esse é o Québec que eu conheço.

    No meu álbum de fotos no Orkut (Fabrício Celso) tem imagens nesse sentido

  3. Olá Adriana e Sandro,
    Sou Karol e como a Kamila tambem tenho uma familia e estamos participando do processo para imigrar para o Canada.
    Ficaria muito feliz de manter contato para saber sobre como é imigrar, o dia a dia e a realidade nua e crua.

    beijao karol e familia

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