Após a esperamos para pegar o próximo vôo NY – Montreal, embarcamos finalmente. Quando chegamos no final do finger (aquele tunel que leva até o avião) havia um cartaz: “Malas aqui”. Era um elevador para que as malas de mão fossem embarcadas no porão com o rapaz do 0800 me disse e mulher do aeroporto JFK não quis ouvir. Como já sabia disso apenas retirei a pasta com os documentos para levar em mão e entramos no “gigantesco” e bem rodado ERJ-135 da nossa gloriosa Embraer. Instalados no interior onde cabem 37 passageiros, tal qual um Itaperimim, aguardamos a decolagem. Liga turbina, desliga turbina, liga de novo, desliga de novo. A aeromoça, que quase batia a cabeça no teto da minúscula cabine, explicou – “É apenas um probleminha na porta: não fecha.” -então tá bom, podemos ir com ela aberta mesmo? Acho que não! Logo em seguida chegou o alemão, aquele da propaganda da DPaschoal, deu um trato na caranga, digo, na aeronave e finalmente decolamos no nosso fusca alado.
Olhei para a Adriana e percebi um certo ar de terror. E se a porta abre em pleno vôo e se essa sucata quebrar no ar. Enquanto o pânico tomava conta dos pais as crianças dormiam como anjos. Finalmente chegamos a Montreal onde o Johnny e o Jerry nos esperavam, enquanto lá fora caia uma neve fondante. Milagrosamente as malas couberam no carro-ônibus do Johnny e partimos para a casa do Jerry onde chegamos quase 24h depois da nossa partida.
Dicas para os que vierem depois
Incline a poltrona e relaxe…